Testemunhos – 43 ANOS DO STI

Muitos foram os Sócios que ao longo destes 43 anos deram o seu contributo, muitas vezes com prejuízo da sua vida familiar e profissional, para sermos hoje esta realidade incontornável. Homens e Mulheres que lutaram e lutam pela dignificação dos Trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira e pelo engrandecimento do STI.

Neste aniversário recordamos todos aqueles a quem devemos o presente. Que continuemos a sua luta para merecermos o futuro. (Ver vídeo do 43.º aniversário)

Pedimos aos presidentes dos vários órgãos nacionais, regionais e distritais do STI que partilhassem um testemunho da sua experiência como sindicalistas do STI.

Saudações sindicais a todos!

O SINDICATO SOMOS TODOS NÓS!
Por ti, para ti, contigo!
Viva o STI!

Ana Gamboa

Presidente da Direção Nacional

Sócia n.º 11323

“A Força do Sindicato é a Força da Solidariedade, União e Participação dos Trabalhadores

Sindicalizei-me no STI, no ano de 2000, quando iniciei o estágio para TATA na então Direção-Geral dos Impostos, sem muita consciência da utilidade de estar sindicalizada, pois já na altura alguns colegas diziam que valia a pena “só pelo seguro de saúde”, o certo é que, quando alguma coisa não corria bem, questionava os colegas ou o chefe e, na ausência de respostas ou soluções, diziam-me para ligar para o STI. Assim fazia. Desde logo percebi que do outro lado havia sempre alguém disposto a ouvir, a esclarecer e a transmitir os problemas à Administração. Entretanto os meus colegas elegeram-me Delegada Sindical. De início era o meu chefe que me informava das convocatórias para os Conselhos Distritais e me dizia que tinha que participar para ir representar os colegas do Serviço. Fui percebendo as funções sindicais como um dever, que acatei porque gosto de me sentir útil. Fui conhecendo outros colegas representantes e dirigentes sindicais, participei em Conselhos Gerais e Congressos e fui valorizando cada vez mais as funções sindicais e o empenho daqueles que se envolvem na estrutura para lutar e negociar melhores condições de trabalho para os seus colegas. Muitos desses colegas estão hoje aposentados e serão sempre, para mim, uma referência. 

Hoje não tenho dúvidas sobre a utilidade do STI nem da importância da participação ativa e construtiva. São muitos os problemas laborais e participar ativamente no sindicato é querer contribuir para a solução. Foi com esse espírito que aceitei fazer parte da Direção Distrital de Portalegre e de três Direções Nacionais. Foram experiências muitas vezes desafiantes e algumas vezes frustrantes, mas que contribuíram sempre para crescer como ser humano. Foi também com esse espírito que aceitei ser presidente da atual Direção Nacional.

As condições ideais de trabalho não são fáceis de alcançar mas é sempre possível dar passos nessa direção e é assim que vejo o sindicalismo, como a persistência no caminho rumo a melhores condições de trabalho. O STI enfrenta hoje vários desafios, com problemas pendentes de resolução em praticamente todos os grupos profissionais da AT e, também, a incerteza sobre o impacto que a presente situação de Pandemia trará na economia, na organização e modelos de trabalho do futuro, e no próprio funcionamento do sindicato.

Para enfrentar os desafios que temos pela frente será fundamental que todos nós, trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira, sócios do STI, tenhamos mente aberta, visão de conjunto, capacidade de puxar uns pelos outros e, sobretudo, que tenhamos consciência do poder da solidariedade, da união e da participação. Pois aí reside a nossa força. E a nossa força é a força do sindicato, porque o sindicato somos todos nós. Viva o STI!”

José Medeiros
Presidente da Mesa Coordenadora
Sócio n.º 816

“SÓCIO DESDE 1976
DELEGADO SINDICAL – 1980 – 1993
PRESIDENTE DA DISTRITAL DE ÉVORA – 1994 – 2000
PRESIDENTE DA DIREÇÃO NACIONAL – 2001 A 02/2004
PRESIDENTE DA MESA COORDENADORA –2006–2009 /2014-2017/2018-202__

Foram e continuam a ser, sem dúvida, experiências muito propiciadoras de crescimento não só pessoal, mas também coletivo, por três razões:

A primeira, pessoal por nas eleições ter merecido a confiança dos colegas;

A segunda, por ter disponibilizado todo o meu empenho, saber e trabalho em prol dos anseios, aspirações e reivindicações de todos, sempre com o lema “servir e não servir-se”;

A terceira, por ter privilegiado a defesa de todos os trabalhadores em detrimento de outras razões, nomeadamente a partidarite, religião ou categoria.”

José Rocha
Presidente do Conselho Fiscal
Sócio n.º 5016

“Largos anos a verificar as contas do STI permitem-me um conhecimento sobre a evolução da estrutura financeira desta instituição.

Neste curto escrito realçarei a crescente importância que o Apoio Social tem vindo a assumir nos Orçamentos do STI dos últimos anos.

Com dados do último Orçamento (2020): das quotizações, na ordem dos 2,4 milhões de euros, 40% são afetos ao Fundo de Ação Social; do total orçamentado, cerca de 4,5 milhões de euros, 67% dizem respeito à Ação Social.

Perante esta realidade, a pergunta que terá que ser feita a todos nós é a seguinte: queremos manter, ou até incrementar, este nível de apoio social ou estamos dispostos a reduzi-lo, libertando verbas para outras atividades de caráter sindical.

Neste contexto, e no ponto crítico em que o STI se encontra entre estas duas realidades, os desafios, em matéria financeira, que enfrentaremos num futuro próximo poderão passar por:

– definição clara dos objetivos que pretendemos atingir, quer no plano sindical, quer no plano social;

– agilização da estrutura (orgânica e regulamentar), quase inalterada nas últimas duas décadas, tornando-a mais ajustada à realidade da vida sindical atual;

– uma rigorosa gestão orçamental, alocando criteriosa e conscientemente os recursos disponíveis.”

José Manuel Sá
Presidente da Comissão Nacional
Sócio n.º 5885

“O meu contributo no nosso STI, que faz este ano a bela idade de 43 anos, começou em 1985, quando fui nomeado delegado de base da então 3ª Repartição de Finanças de Vila Nova de Gaia, tendo, a partir daí, estado sempre ligado ao STI, apesar de alguns interregnos pelo caminho.

Entre 1995 e 2000 fiz parte da Direção Nacional, como Vice-Presidente, e desde 2014 sou Presidente da Comissão Nacional.

Tendo em conta os 35 anos de ligação à nossa casa, quero dizer-vos algumas palavras de alento, apesar do período difícil que vivemos!

Sempre fomos e seremos capazes de ultrapassar as dificuldades que muitas vezes os responsáveis máximos da AT nos criaram, principalmente, quando não quiseram ou não querem ouvir. A nossa experiência e dedicação estará para sempre ligada aos sucessos da AT.

Quero deixar-vos aqui o lema que durante toda a minha vida sindical transmiti a muitos colegas:

Só somos um bom sindicalista se formos um excelente colega de trabalho!

Bem hajam! Viva o STI!”

Nuno Rodrigues
Presidente da Direção Distrital de Aveiro
Sócio n.º 13399

“Ao iniciar este texto, verifico que exerço cargos sindicais há 15 anos. Parece que foi ontem que assumi o cargo de Delegado Sindical do Serviço de Finanças de Espinho, com a elaboração de um manifesto eleitoral tão sonhador e exacerbado, como as minhas expectativas. Parece que foi ontem que fui convidado para pertencer à Direção Distrital de Aveiro, assumindo as funções de Tesoureiro. E parece também, que foi ontem que assumi as funções de Presidente da mesma DD de Aveiro, cumprindo neste momento um 2.º mandato.

Mas o ontem, só parece ontem e não longínquo, porque é virado para o amanhã, para o futuro dos sócios e trabalhadores da AT, pela melhoria contínua das condições de TODOS. Para alcançar tal desiderato, é fundamental uma estratégia de longo alcance, criativa, que deve envolver activamente todos os associados, definindo o STI como um parceiro fundamental na construção desse futuro.”

Manuel Oliveira
Presidente da Direção Distrital de Braga
Sócio n.º 11742

“Sou dirigente distrital do STI com o propósito de defender os legítimos direitos e interesses dos trabalhadores da AT.

No entanto, tenho presente que não é fácil a defesa destes interesses, quando a ação individual de cada um se sobrepõe ao interesse coletivo.

E é esse o meu maior desafio, enquanto desempenhar esta função, conseguir incutir a ideia de que a solidariedade não é refém do interesse individual!”

João Pinto
Presidente da Direção Distrital de Castelo Branco
Sócio nº 11205

“Sou sócio do STI há 20 anos.

Durante este período fui sócio de base, delegado sindical e nos últimos anos dirigente sindical, o que me deu diferentes perspectivas da ação do Sindicato em prol dos Trabalhadores.

É certo que nem sempre se agrada a todos, ou que pontualmente a ação do Sindicato fique aquém das nossas legítimas expectativas, mas é inegável a sua influência na luta pela defesa dos Trabalhadores.

O STI tem sabido adaptar-se aos tempos, renovando-se e procurando novos caminhos, uma vez que a própria atividade sindical é dinâmica e está em permanente mutação.

Temos agora um imenso desafio pela frente, em plena fase da pandemia do Covid-19, que está a mudar (definitivamente?) o paradigma do trabalho na AT e, consequentemente, do próprio STI.

Assim, a juntar ao rol de assuntos pendentes – concursos, mobilidades, transições, regulamentações decorrentes do Dec-Lei n.º 132/2019 de 30/8 – vamos ter de pensar no STI do futuro, e reorganizarmo-nos para enfrentar esses novos desafios.

TODOS somos importantes nesta fase, precisamos do contributo de TODOS, porque TODOS juntos fazemos o STI.

Parabéns STI!”

António Frazão
Presidente da Direção Distrital de Faro
Sócio n.º 11006

“O movimento sindical português continua muito marcado pelo estereótipo da “luta de classes”. Numa época em o Mundo já impôs realidades muito diferentes (novos métodos de trabalho, introdução massiva da inteligência artificial, globalização económica e laboral, extrema dinâmica social, ressurgimento de nacionalismos, novas realidades demográficas, pandemias, etc.), o movimento sindical enfrenta o maior teste da sua existência, impondo-se uma reflexão crítica sobre a sua capacidade de intervenção enquanto força impulsionadora do bem-estar social.

A sua adequação à dinâmica socioeconómica e a sua valorização enquanto parte fundamental dessa mesma dinâmica, são essenciais para que a balança das relações laborais não penda, exclusivamente e cada vez mais, para o lado do empregador.

O STI, como estrutura agregadora da capacidade de intervenção dos seus associados enquanto trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira deve, igualmente, fazer esta reflexão, para que seja considerado, cada vez mais, um verdadeiro agente ativo de mudança e um parceiro indispensável na conceção da dinâmica organizacional da AT.”

Paulo Gomes
Presidente da Direção Distrital da Guarda
Sócio n.º 11448

“A UNIÃO

Representar os seus membros e defender os seus empregos deve ser uma preocupação central do sindicato.

Considerados menos legítimos, menos poderosos, os sindicatos estão em declive. No entanto, a sua missão continua essencial e primordial.

Os sindicatos podem recuperar e desempenhar novamente esse papel aglutinador dos anseios dos trabalhadores? Ou serão “engolidos” por novas organizações que poderão um dia aparecer?

Os sindicatos têm em grande parte a resposta nas suas mãos. Aprender a melhor comunicar nas redes e comunicações sociais é essencial, mas não é suficiente. Devemos estar sempre atentos às revindicações dos funcionários e desenvolver a democracia interna do próprio sindicado e do sindicalismo.

Ouvir os trabalhadores, apoiar os seus membros: é simplesmente uma questão de se ligar com os fundamentos do sindicalismo, que face a uma imagem da estrutura central, que se tornou institucional demais, que tornou nefasta a imagem do sindicato e do sindicalismo.

Por isso devemos fazer apelo a uma única palavra que poderá salvar o sindicato e o sindicalismo: UNIÃO.

Uma união é acima de todos os homens e mulheres de convicção que se envolvem e são movidos pelos valores da dignidade, igualdade e justiça social. Um sindicato também é uma organização que defende os direitos dos trabalhadores e o direito ao trabalho decente para todos. Somente com a união de todos, poderemos ganhar a batalha das negociações.”

Leonel Frazão

Presidente da Direção Distrital de Leiria

Sócio n.º 13163

“O Sindicalismo em Portugal mudou muito desde o 25 de Abril de 1974, hoje em dia o contacto com os associados e com as entidades patronais é feito de uma forma mais amigável e de responsabilização mutua, sendo de primordial importância a colocação à disposição dos associados serviços e benefícios, para que todos se possam rever nestes organismos.

A Direção Distrital de Leiria, na qual tenho participado ativamente desde 2017, esteve na linha da frente em todas as atividades do STI: Negociação de Carreiras, Formação de Associados, Realização de Colóquios, Estabelecimento de Protocolos, Atividade Sindical (encontro de trabalhadores e proximidade no contato com os serviços).

2020 é um ano de enormes desafios, que passam pela Regulamentação dos diplomas em aberto no DL 132/99  e onde a Distrital de Leiria se empenhará como sempre pelo bem de todos os sócios e na dignificação das nossas carreiras.

Parabéns STI pelos 43 anos !!!”

Annio Marques
Presidente da Direção Distrital de Lisboa
Sócio n.º 9852

Velhos sentimentos e novos desafios do sindicalismo

O STI faz 43 anos. Parabéns a todos os que fizeram, e fazem, parte desta estrutura sindical.

No que me diz respeito, passam também quase 40 anos desde que dei os primeiros passos nas lides sindicais. Em quatro décadas muita coisa mudou, mas também há aspetos que se mantêm inalterados.

Começando pelas primeiras, o sindicalismo enfrenta já hoje desafios, que vão intensificar-se muito nos tempos mais próximos, decorrentes da flexibilização laboral e do impacto das tecnologias e sistemas de informação. A situação excecional que vivemos no presente, originada por uma pandemia consubstanciada em estados de emergência e estados de calamidade, levantou o véu sobre situações que há muito pouco tempo eram consideradas futuristas e realidades improváveis. É o caso, por exemplo, do teletrabalho, recurso que passou agora – por patrões e trabalhadores – a ser considerado muito válido e um recurso valioso.

Realidades a que estamos também muito habituados, como plenários nos locais de trabalho ou outras manifestações de união dos trabalhadores vão ter também de se adaptar e reinventar aos novos tempos. Sob pena de tornarem irrelevantes e ineficazes, dada a muito provável pouca adesão por parte de sindicalizados e, até mesmo, dos dirigentes sindicais.

Sobre o que, tanto tempo depois, ainda se mantém: a compreensão da necessidade de espírito de corpo e entreajuda em qualquer projeto ou iniciativa que se desenvolva, porque é efetivamente a união que faz a força. Dar um contributo para causas comuns e trabalhar em benefício dos trabalhadores é, ainda hoje, altamente motivador e uma vontade que fala sempre mais alto.”

Joaquim Mendes
Presidente da Direção Distrital de Santarém
Sócio n.º 11002

“Uma nêspera, estava na cama, deitada, muito calada, a ver o que acontecia.

Chegou a Velha e disse: olha uma nêspera!

E zás, comeu-a!

É o que acontece, às nêsperas, que ficam deitadas, caladas, a esperar o que acontece!”

Mário Henrique Leiria, in Novos Contos do Gin

Hoje, como em 1977, o desafio do STI continua a ser contar com o empenho de cada um dos seus sócios, Mulheres e Homens de bem, dispostos a lutar por aquilo que entendem ser o melhor para todos!”

Paulo Fragoso
Presidente da Direção Distrital de Setúbal
Sócio n.º 12474

“Nunca como nos dias de hoje o sindicalismo foi tão primordial! A dinâmica das realidades adjacentes à vida profissional, social e familiar incorporam uma responsabilidade acrescida nas organizações sindicais, comunicando-a aos seus membros e aos seus associados, incutindo-lhes obrigação de atitudes assertivas e com caracter de proactividade.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mudam-se os seres, mas não pode mudar-se a confiança!

Apelo a todos, associados e não associados, a partilha dos seus esforços, de forma madura e responsável, na construção de um futuro profissional mais favorável e adequado às expectativas de cada um.

Todos somos sindicato!”

José Matos Lisboa
Presidente da Direção Distrital de Viana do Castelo
Sócio n.º 7429

“O sindicalismo é uma “guerra” com constantes batalhas, umas ganhas outras não, entre os trabalhadores e os seus adversários.

Sou sindicalizado desde 1990 e quase sempre exerci funções no STI, quer como D.S., quer como membro da D.D..Penso que terão sido algumas dessas batalhas, (- Greves de 1999 que culminaram com a publicação do DL 557/99, – Concentração na P. Comércio em 2002, – Luta pelo vinculo em 2008/2009, – Concentração frente M.F. em 2013, etc), em que tive a honra de estar presente, que mais me marcaram, não só pelo espírito da luta, mas também pelo são convívio, não faltando a celebre carrinha das minis e das febras.

Quanto aos desafios mais relevantes, parece-me serem as batalhas que teremos que travar, pelo que ficou aquém e pelo que ficou por publicar no DL 132/2019.”

Jorge Cavaleiro
Presidente da Direção Distrital de Vila Real
Sócio n.º 11946

“Ser Sindicalista é ser consciente do mundo que nos rodeia, é ser permanentemente vigilante, é exercer a cidadania de forma participativa, é defender os direitos de quem trabalha, contra todo o tipo de discriminação social ou laboral, é conhecer a História para evitar que alguns dos seus acontecimentos se repitam, ser sindicalista é como ser poeta “ é ter garras e asas de Condor…”

O desafio dos Sindicalistas, tal como no passado, continuará a ser a permanente vigilância, pois os excessos estão ao virar da próxima esquina.

Saudações Sindicais”

João Neto Correia
Presidente da Direção Distrital de Viseu
Sócio n.º 11145

Fundado oficialmente em 11 de Maio de 1977, O STI – Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, vivenciou períodos conturbados desde a sua criação até à atualidade. Os períodos conturbados continuam e não vislumbramos um fim à vista para a atual situação pandémica em que vivemos, graças ao já famoso “covid19”.

No entanto o STI foi subsistindo sempre em crescendo, ao longo dos seus 43 anos de lutas e desafios. O que comprova o seu crescimento é o capital humano, número de sócios que aumenta ano após ano, apesar de haver sempre dentro da instituição quem teime em remar contra a maré.

Com maior ou menor dificuldade este período será ultrapassado e o STI manter-se-á sempre.

Parabéns por mais este aniversário e Viva o STI!”

António Pinto
Presidente da Direção Regional dos Açores
Sócio n.º 16285

“O STI. O NOSSO STI!

Não foi por obra do acaso que o STI germinou no calor do mês de maio.

No ano de 1977, em que as comemorações do 25 foram quentes (como de costume), o 1º de maio chegava ainda com as brasas de abril a arder, e a 11 de maio de 1977 nasceu o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos. Nasceu, gritou, revoltou-se, cerrou punhos e deu murros  nas mesas onde se amontoavam, a prepotência, o amedrontamento, e a impertinência, sempre empurrados pelo indicador. O direito.

Foi tal a poeirada, que todos se apressaram em se juntar àqueles que tiveram a coragem de erguer o punho, e dar força a um sindicato que se propunha lutar contra ventos e marés.

Passados 43 anos, de vitórias e de não-vitórias, cabe-nos hoje, não apenas honrar e elevar o nome daqueles que dignificaram o nome do STI, bem como, enobrecer o legado dos seus ideais e dos seus sacrifícios. As lutas de hoje, são, na sua essência, as mesmas do passado: a defesa dos direitos de todos os trabalhadores. Abordados de maneira diferente, é certo, mas sempre com a máxima convicção e firmeza.

Para os tempos que se avizinham o maior desafio que se nos apresenta, é o “Toque a Reunir”, para que se possam sanar as clivagens abertas com a negociação do diploma de carreiras e com os processos de mobilidade ainda em curso, que estão longe de satisfazer considerável número de associados.

Portanto, saibamos observar o que se passa à nossa volta, a partir das profundezas do nosso interior.

Parabéns STI!”

Leia também os Testemunhos de algumas das mulheres que fazem parte da estrutura sindical do STI