Já em Paços de Ferreira, existia “apenas um trabalhador do IR no atendimento”, enquanto no serviço de Finanças de Gaia 1 a divisão de património esteve encerrada e no de Gaia 2 o mesmo acontecia com o departamento de execução fiscal.
Por sua vez, os serviços de Finanças de Matosinhos 2, Valongo 2, Gondomar 1, Felgueiras e Póvoa de Varzim estiveram abertos, mas com “várias secções fechadas” e um “significativo constrangimento” nas operações.
De acordo com o STI, também estiveram encerrados durante esta manhã os serviços de Finanças da Loja do Cidadão de Viseu, do Marco Canaveses, de Loures 1, Mora, Fafe, Sabrosa, Mafra, Óbidos, Maia, Vila de Rei, Cinfães, Santa Maria da Feira, Seixal, Almeida, Moita, Penacova, Ourém, Leiria 1, Espinho, Aveiro, Castro Verde, Abrantes, Golegã, Castanheira de Pera, Sertã, Caldas da Rainha, Almeirim, Penacova, Peniche, Loures 4, Sacavém, Marinha Grande, Beja, Almodóvar, Aljustrel, Barrancos, Lagoa, Albufeira e Aljezur.
A reunião tem por mote “Exigimos respeito. Não somos os bombos da festa” e decorreu durante toda a manhã desta segunda-feira, com o STI a salientar que terá sido “a maior reunião de trabalhadores da história do fisco”.
A reunião geral dos trabalhadores do fisco foi convocada pelo STI para discutir temas relacionados com a valorização das funções de autoridade da AT, o reforço dos quadros de pessoal e as perspetivas de carreira, bem como as condições para combater “de forma eficaz a fraude e evasão fiscal, os tráficos ilícitos e condições para garantir a segurança externa da fronteira da União Europeia”.
O STI sublinha que tem tentado por “todos os meios” dialogar com o ministro das Finanças, sem que este tenha tido “tempo para ouvir os trabalhadores”, acusando Miranda Sarmento de não fazer o mesmo que outros colegas do executivo que “têm lutado pelos seus em Conselho de Ministros”.
“Esquecidos e enganados só lhes resta o caminho da luta e da contestação”, sustenta o sindicato, salientando tratar-se da “maior reunião de trabalhadores da história do fisco”.