A greve dos trabalhadores dos impostos teve esta quinta-feira, 2 de Dezembro, uma adesão que «rondou os 80%», no Algarve, revela o Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI).

Assim, estiveram fechadas as repartições de Finanças de Aljezur, Vila do Bispo, Lagos, Portimão, Lagoa, Silves, Albufeira, Quarteira, Faro, São Brás de Alportel, Olhão, Tavira, Vila Real de Santo António.

Loulé, Alcoutim, Monchique e Castro Marim funcionaram a menos de 30%. No Aeroporto de Faro, os trabalhadores aduaneiros da AT estão em serviços mínimos.

Em Faro, os membros da distrital do Sindicato, em sintonia com a greve nacional que decorre desde ontem e até ao próximo domingo, estiveram concentrados junto à Direção de Finanças desta cidade. Além das reivindicações que estão na base desta paralisação, a Distrital do STI pretendeu «solidarizar-se com os colegas da Direção de Finanças de Faro e alertar, uma vez mais, para a evidente degradação do edifício, assumidamente um dos mais degradados em termos nacionais».

Haverá nova concentração de trabalhadores no próximo domingo, entre as 10 e as 12 horas, no Aeroporto de Faro.

Até às 13 horas de hoje, dia 2, a greve do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos levou ao encerramento de mais de 70% dos serviços de Finanças e Aduaneiros em todo o país.

O STI representa todos os trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). A greve, num total de cinco dias, começou ontem, feriado de 1 de Dezembro, com os trabalhadores dos serviços aduaneiros. Hoje, largou-se a todos os trabalhadores da AT, assim como amanhã.

Até ao próximo domingo, os trabalhadores estão em protesto «contra a crescente degradação do funcionamento da AT, a deficiente gestão de Recursos Humanos e a robotização das funções inspetivas».

«A regulamentação do novo regime das Carreiras Especiais da Autoridade Tributária e Aduaneira, a abertura do concurso para a transição das carreiras subsistentes, a abertura de todos os procedimentos concursais anunciados em 2019, a conclusão dos concursos e mobilidades pendentes há mais de dois anos e o reforço dos quadros das carreiras especiais com a abertura do concurso externo» são o mote para a greve convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos, que congrega mais de oito mil trabalhadores da AT.