Os trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) protestaram, esta terça-feira, em Beja, contra a “desvalorização da carreira profissional e o colapso da AT”, na sequência da contestação levada a cabo pelo Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI).

Os trabalhadores juntaram-se em protestos em diversos pontos da cidade, tendo o Castelo de Beja servido de pano de fundo à sua indignação. “É importante revelar às populações que o colapso da instituição pode ser uma realidade nos próximos dois a três anos, em particular nos serviços com menos trabalhadores”, disse a presidente do sindicato, Ana Gamboa. Em declarações ao JN, sublinhou que o protesto visa também “alertar para a necessidade de ver as carreiras melhoradas.”

A líder do STI lembrou que “a luta vai continuar um pouco por todo o país, até o Governo responder às reivindicações”. Ana Gamboa disse que o protesto “tem tido cada vez uma maior adesão por parte dos trabalhadores”, concluiu.

Para os próximos dias, os protestos dos trabalhadores dos Impostos já tem calendarização: dia 23, em Faro, com uma vigília; dia 24, em Aveiro, dia 28, em Vila Real e a 31 no Porto.

Ana Gamboa, acrescentou que caso os protestos não tenham eco junto da tutela, os trabalhadores não vão desistir. “Vamos continuar a marcar pré-avisos de greve e a lutar pela justiça das nossas reivindicações: a melhoria das carreiras e dos serviços e a admissão de mais trabalhadores para evitar o colapso da AT”, disse a dirigente sindical.